
Ovodoação: Quando recorrer a ela?
Algumas condições podem fazer com que a mulher não tenha ovulação ou que os óvulos sejam em quantidade ou de qualidade que inviabilizem uma concepção natural ou mesmo através de reprodução assistida.
A mulher pode deixar de ovular permanentemente devido a: procedimentos cirúrgicos de remoção dos ovários; a tratamentos oncológicos; à menopausa – precoce ou não, ou à insuficiência ovariana prematura. Somadas a essas condições, questões associadas a doenças genéticas hereditárias e questões relacionadas à qualidade dos óvulos podem ser fatores determinantes para se considerar a opção da ovodoação.
Os óvulos doados são sempre melhores quando de doadoras mais jovens. Apesar da lei determinar a idade máxima de 37 anos para as doadoras, as clínicas têm autonomia para decidir a idade máxima aceitável. Além do fator idade, os óvulos só são coletados das doadoras após a certificação de que inexistem doenças infectocontagiosas, de que inexiste histórico familiar de doenças mentais debilitantes ou crônico degenerativas, e da realização de testes genéticos para aumentar a segurança quanto a possíveis problemas detectáveis.
Quando confirmadas todas as condições seguras de conduzir uma gravidez e, ao mesmo tempo, a impossibilidade da utilização do óvulo da mulher para a fertilização, recomendamos a ovodoação para a realização do sonho da maternidade e da paternidade.
Mas, como sempre afirmo, o diagnóstico preciso das possíveis causas da infertilidade do casal precisa ser realizado para se evitar perda de tempo, desgaste emocional e dispêndio financeiro desnecessários.
Dra. Elis Nogueira
CRM 98344
RQE 57179


Dra. Elis Nogueira
Dra. Elis Nogueira